quinta-feira, 17 de outubro de 2013

BARBEAR, MOMENTO MASCULINO

Conheça os cuidados essenciais ao fazer a barba

Especialistas dão dicas, como aproveitar a saída do banho 

e usar loção pós-barba

Apesar de ser mais espessa que a pele feminina, a pele do homem inspira cuidados principalmente pelo barbear diário. Ao passar a lâmina pelo rosto, ela remove a camada superficial da pele, além dos pelos, deixando a pele vulnerável e suscetível a irritações e alergias. Para um barbear seguro e bem feito, existem alguns truques simples que todo homem pode seguir diariamente.

Pelo menos uma vez por semana você está em frente ao espelho do banheiro, contorcendo o rosto para facilitar o deslizamento do aparelho de barbear ou da lâmina. Embora fazer a barba faça parte da rotina dos homens, muitos cometem pequenos erros que podem favorecer irritações, pelos encravados, foliculites e até mesmo cortes. "Não usar os produtos certos e prolongar o tempo de vida da lâmina são os principais deslizes do público masculino", aponta a dermatologista Carolina Marçon, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Confira as dicas para evitar problemas decorrentes do barbear.

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Aproveite o pós-banho
"É melhor fazer a barba após o banho porque a higiene facial melhora a lubrificação da pele, reduzindo o risco de ferimentos", explica o dermatologista Adriano Almeida, pesquisador da UNICAMP e professor da pós-graduação em dermatologia da Fundação Pele Saudável. Além disso, a água morna dilata os poros, promovendo um melhor barbear.

Cuidado com a pele acneica
Pessoas que sofrem com espinhas devem tomar cuidado para não cortar os pontos inflamados, favorecendo, assim, dispersão das bactérias presentes nessas microlesões para outras áreas da pele, explica a dermatologista Carolina Marçon. "Deixe para barbear as regiões com acne por último e não reutilize a lâmina", recomenda. Também é melhor substituir a loção pós-barba por produtos com propriedades antissépticas, adstringentes e anti-inflamatórias, sempre com orientação profissional.

Use os produtos adequados
Nada de sabonete. Para um bom barbear, é fundamental usar os cosméticos certos. "A espuma do sabonete pode causar irritação, ardência e vermelhidão, principalmente em peles mais sensíveis", aponta a dermatologista Carolina. O melhor é usar espuma em gel, creme ou mousse, que deixa os pelos mais maleáveis e diminui o risco de lesões. A espuma tipo gel é indicada para homens com pele oleosa. Já o tipo mousse funciona melhor para pessoas com pele normal. O creme, por sua vez, é recomendado para tanto para peles secas quanto normais.

O barbear
O barbear deve começar pelas laterais do rosto - costeletas, bochechas e maxilar -, onde a pele é menos sensível, afirma Adriano Almeida. "Deixe o queixo por último, pois os pelos desta região costumam demorar mais para amolecer", aponta. O dermatologista lembra ainda que a lâmina não deve ser muito pressionada contra o rosto ou passada várias vezes na mesma área, pois isso aumenta o risco de traumas. Ela ainda deve acompanhar o sentido de crescimento dos pelos. "Embora o corte no sentido oposto seja mais rente, ele aumenta o risco de irritações, foliculite e pelo encravado", explica.

O pelo encravado ocorre geralmente porque ele não tem força para perfurar a superfície da pele. “Depois que nasce ele se curva e penetra de novo na pele. Ou então, nem chega a ultrapassá-la: cresce por baixo dela. A pele inflama, fica avermelhada, inchada e dolorida. Fica também mais propensa a infecções, e nesse caso surgem pequenas bolinhas com pus”, comenta a médica que, abaixo, orienta quanto aos principais passos do barbear para evitar, prevenir e remediar esse quadro:
Corte
Use a lâmina no sentido do crescimento dos pelos – o sentido oposto (ação denominada como "escanhoar" a barba) pode fazer com que o pelo penetre por baixo da pele antes de ser cortado. “O ideal é passar a lâmina o menor número possível de vezes sob a pele – quanto mais atrito, maior o risco de traumas e irritação”, explica Silvia.
Lâmina
Deve ser trocada a cada cinco dias. “Quanto mais nova a lâmina, mais cortante ela é. A lâmina nova corta não “arranca” o fio, o que machuca a pele, piorando a inflamação do barbear; portanto, ela impede que o pelo encrave”, orienta a dermatologista que também recomenda lavar a lâmina de barbear cada vez que passar no rosto, pois o acúmulo de pelos diminui a eficácia do aparelho.
Pós-banho
Para a dermatologista, a melhor hora para fazer a barba é logo após o banho. “A pele está mais macia, hidratada; os poros ficam mais dilatados e os pelos mais maleáveis, minimizando-se os traumas à pele durante o barbear”. Enxágüe com água fria, pois ela fecha os poros e vasinhos, evitando sangramentos. A médica ainda sugere: “inicie pela costeleta, depois bochechas e região maxilar, boca e por último o queixo, pois geralmente os pelos demoram mais a amolecer nessa parte do rosto.

Esfoliação

Esfoliar a pele levemente, duas vezes por semana, ajuda a amenizar o problema. “O procedimento contribui para manter a pele livre das células mortas, facilitando o caminho dos pelos até a superfície”, explica Silvia. Mas, atenção: sempre antes do barbear, já que depois a pele está mais sujeita a irritações. Além disso, vá devagar para não eliminar as defesas naturais e abrir passagem para a ação das bactérias.
Cosméticos
Produtos adequados não melhoram a questão do pelo encravado, mas são fundamentais para uma boa saúde da pele. “Depois de enxaguar o rosto com água fria aplique um gel ou creme pós-barba calmante, a base de ativos como alantoína, azuleno e alfabisabolol que fazem a assepsia da pele impedindo que haja infecções nos micro-cortes originados pela lâmina. Manter a pele hidratada também ajuda a manter uma barreira contra agentes agressores responsáveis por infecções”, afirma a médica.
Tratamentos
Peelings realizados em consultório médico ajudam a afinar a pele (o que garante mais facilidade para a saída dos pelos) assim como eliminam manchas provenientes de lesões antigas. “No caso do aparecimento das bolinhas de pus, pode ser necessário a aplicação de antibióticos e antiinflamatórios, utilizados, é claro, apenas sob orientação médica. Em qualquer situação, jamais esprema ou retire o pelo com pinça – isso potencializa a inflamação. Para aliviar, realize compressas geladas com chá de camomila, ou borrife água termal gelada.
Frequência
A dermatologista comenta que a ação de se barbear todos os dias, aumenta as chances de os pelos encravarem. No entanto, derruba o mito que o processo engrosse os pelos. “Isso é lenda popular. O pelo tem sua espessura geneticamente determinada: na adolescência são mais finos; na maior parte da vida adulta, engrossam progressivamente; e, depois, não afinam, mas tendem a ficar esparsos”.
ATENÇÃO!
O primeiro cuidado a ser tomado é relativo à higiene. Lavar bem a pele antes de fazer a barba e manter o aparelho limpo é indispensável para a saúde da pele.

Troque a lâmina regularmente
"Lâminas gastas podem machucar a pele e provocar cortes", alerta Carolina Marçon. Por isso, use uma mesma lâmina no máximo três vezes. Desta maneira, não é preciso passar o aparelho na mesma região repetidamente. Após o barbear, lembre-se de lavar e enxugar bem antes de guardá-lo.

Lave o rosto com água fria
Após o barbear, lave o rosto com água fria. "Isso restabelece a dimensão dos poros que ficaram dilatados com a água morna", explica o dermatologista Adriano. Além disso, há uma contração dos vasinhos, evitando sangramentos. Verifique apenas se suas mãos estão limpas antes de colocá-las em contato com o rosto.

Use loção pós-barba
Muitos homens dispensam este produto, mas ele é fundamental para um bom barbear. "A loção pós-barba ajuda a fechar os poros, alivia irritações provocadas pela lâmina e age como cicatrizante", afirma a dermatologista Carolina. Esses produtos contêm propriedades adstringentes, anti-inflamatórias e hidratantes. Evite, entretanto, as opções que apresentam álcool na composição. Elas podem irritar, ressecar a pele e ainda causar ardor, explica a profissional.

Usando o barbeador elétrico
Os barbeadores elétricos são mais utilizados por quem tem pressa ou costuma se cortar ao fazer a barba, apesar de serem menos eficazes. "Eles não possibilitam o corte rente dos pelos, mas, por outro lado, é uma boa indicação para evitar foliculite ou pelos encravados", diz o dermatologista Adriano. Outra vantagem é o fato de dispensarem o uso de cremes, géis, mousses ou água.

King Camp Gillette: o inventor
Não há registros de quem foi o primeiro barbadão pré-histórico que resolveu agradar às mulher e se livrou dos pelos no rosto. Hisoriadores suspeitam de que na Idade do Cobre, entre 3 e 6 mil a.C., quando os homens começaram a tirar proveito dos metais, algum egípcio, grego ou chinês desenvolveu a primeira navalha da humanidade. Os romanos chegaram perto ou deram a ideia ao criar o utensílio conhecido como “limpa-craca”, espécie de acessório esfoliante de pedra polida que esfregavam no rosto para deixá-lo limpo e liso. Foram eles também que preconizaram os produtos de barbear. E usavam tudo o que escorregava – azeite, óleo de baleia ou banha de javali para deslizar a navalha. Durante séculos a profissão de barbeiro utilizando lâminas afiadas em couro foi fundamental para a elegância masculina. A carreira começou a ficar em extinção desde 1895, quando um caixeiro-viajante, King Camp Gillette inventou o primeiro aparelho barbeador.
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